REFLEXÃO SOBRE A QUESTÃO MIGRATÓRIA ENTRE MÉXICO E EUA.
- anselmo santos
- 25 de mar.
- 2 min de leitura

Recentemente, ao assistir a uma transmissão ao vivo sobre a situação na fronteira entre México e Estados Unidos, fui confrontado com uma realidade que me levou a reconsiderar minha posição sobre a política de deportação implementada pelo presidente Donald Trump. Antes, minha percepção sobre o tema era influenciada por um viés mais tolerante, acreditando que a imigração deveria ser tratada com mais flexibilidade. No entanto, ao observar o cenário real e a dinâmica dos acontecimentos, minha perspectiva mudou radicalmente. O que vi foi uma multidão de milhares de pessoas tentando atravessar a fronteira de maneira ilegal, desrespeitando as leis e as autoridades que ali se encontravam. Grande parte dessas pessoas parecia não possuir qualificação profissional ou meios para se sustentar nos Estados Unidos, o que levanta uma série de questões sobre o impacto econômico e social dessa imigração descontrolada. Outro ponto que me chamou atenção foi a insistência em atravessar a qualquer custo, mesmo diante da presença policial. Muitos tentavam cruzar o caudaloso rio, colocando suas próprias vidas em risco. Em várias ocasiões, os agentes de fronteira, ao invés de reprimir de forma violenta, limitavam-se a observar e, em muitos casos, a salvar aqueles que estavam em perigo. No entanto, isso não impedia que outros continuassem a tentar a travessia de maneira ilegal. A ilegalidade dessa migração me fez refletir sobre o impacto que isso pode ter na segurança pública dos Estados Unidos. Se um grande número de imigrantes entra no país sem qualquer controle ou verificação, é plausível imaginar que alguns deles possam estar envolvidos com atividades criminosas. Embora seja errado generalizar e afirmar que todos têm intenções criminosas, é inegável que um fluxo migratório descontrolado pode levar ao aumento da criminalidade local. Com base nessa análise, hoje sou completamente favorável à aplicação rigorosa das leis migratórias e à deportação de indivíduos que entram ilegalmente nos Estados Unidos. Não se trata de uma posição extremista, mas sim de uma defesa da legalidade e da ordem. Todo país tem o direito e o dever de proteger suas fronteiras e regular a entrada de imigrantes, garantindo que aqueles que chegam o façam de maneira legal, respeitando as leis e contribuindo de forma positiva para a sociedade. Entender a complexidade da imigração é essencial, e meu objetivo não é demonizar aqueles que buscam uma vida melhor, mas sim defender que a entrada em um país deve ser feita de forma ordenada, respeitando as regras estabelecidas. A segurança, a estabilidade econômica e a justiça social dependem do respeito às leis, e é por isso que, hoje, apoio as medidas de deportação para aqueles que insistem em violar as normas migratórias dos Estados Unidos.
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