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PAZ, AMOR E POESIA! APENAS UM DIA CINZENTO.

  • Foto do escritor: anselmo santos
    anselmo santos
  • 10 de fev.
  • 1 min de leitura



Nem Sol nem Chuva apenas um dia Cinzento. Em um dia cinzento, permeado por uma indistinta atmosfera, nem a presença calorosa do sol, nem a melodia suave da chuva se faziam notar. Era um cenário suspenso entre extremos, onde nem alegria dançava em risos, nem tristeza ecoava em suspiros. O ambiente pairava em uma neutralidade peculiar, onde nem a quietude abraçava a paisagem, nem a algazarra perturbava a serenidade. Não havia espaço para a solidão se estabelecer, mas também não florescia o convívio animado. Um equilíbrio fugaz entre a presença e a ausência, como se o tempo se recusasse a pender para qualquer extremo. Era um dia de paradoxos, onde cada elemento se entrelaçava em uma dança silenciosa de contrastes. As horas arrastavam-se com uma lentidão resignada, como se o relógio hesitasse em avançar. Não era um dia de paz que acariciava a alma, nem um dia de confronto que acirrava os ânimos. Era, simplesmente, mais um dia, um longo dia que se estendia monotonamente pela vastidão do tempo. Nesse ambiente de ambivalência, as lembranças tomavam contornos de saudosismo, pois mesmo na falta de marcas emocionais intensas, aquele dia cinzento carregava consigo uma singela nostalgia. Uma nostalgia pelo ordinário, pelo comum, pelo dia que se desdobrava em simplicidade, deixando uma marca discreta na tapeçaria das memórias.

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