NUMA TARDE DE DOMINGO DE UM CÉU DE AZUL PROFUNDO.
- anselmo santos
- 9 de fev.
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Numa tarde de domingo, após a efervescência festiva da véspera de ano novo, o cenário se desenha com uma melancolia profunda. O céu azul profundo, outrora palco de celebrações e fogos de artifício, agora paira silencioso sobre o mundo. As ruas, que um dia ecoaram risos e comemorações, encontram-se serenas, como testemunhas silenciosas do tempo que passou. Os raios de sol, antes vibrantes e carregados de energia festiva, banham a paisagem com uma luz suave e nostálgica. As sombras alongam-se, formando um mosaico de lembranças fugazes. O ambiente, que outrora pulsava com a promessa de novos começos, agora exala uma calma resignada. Os resquícios da celebração ainda estão presentes, mas como vestígios de um passado recente. Confetes coloridos se misturam com a brisa suave, dançando numa coreografia melancólica. As luzes cintilantes dos enfeites de festa perdem seu fulgor, contrastando com a seriedade do céu que se estende além. Nesse cenário de tranquilidade, paira uma melancolia que se insinua entre os espaços vazios. As conversas alegres e os abraços efusivos dão lugar a uma solidão sutil, como se as almas estivessem recolhendo as emoções para um recomeço interior. E assim, sob o céu azul profundo que observa impassível, a tarde de domingo pós-ano novo adquire uma melancolia que ecoa nos corações dos que contemplam a transição entre o efêmero brilho da celebração e a serenidade resignada que se segue.
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