Nostalgia Poética dos Anos Oitenta.
- anselmo santos
- 20 de fev.
- 2 min de leitura

Nas ruas de asfalto quente, onde o sol se despede com tons dourados, e as sombras dançam ao ritmo das árvores antigas, vive uma juventude imersa em sonhos e sorrisos. É nos anos oitenta que encontramos a essência de uma época onde o amor, o carinho e as amizades sinceras eram a moeda mais valiosa que se podia possuir. Nos recantos escondidos da cidade, os corações jovens batiam em compasso com a música que ecoava pelas ruas. Nas noites de sábado, a magia pairava no ar, enquanto os amigos se reuniam em torno de uma fogueira improvisada, compartilhando risadas e segredos sob o manto estrelado. E nas tardes de domingo, o tempo se estendia preguiçosamente, como se o universo conspirasse a favor da felicidade. Era o momento das conversas intermináveis, dos passeios sem destino e das brincadeiras inocentes que alimentavam a alma juvenil. Nesses anos dourados, a vida era uma tela em branco, pronta para ser preenchida com os pincéis da esperança e da determinação. O futuro se estendia diante dos olhos jovens como um horizonte sem fim, onde cada sonho era uma estrela a guiar o caminho. E mesmo diante dos desafios e das incertezas, havia uma crença inabalável de que o amanhã seria ainda mais radiante do que o hoje. Era essa visão de futuro, essa fé inabalável no poder dos sonhos, que impulsionava cada passo dado na estrada da vida. Assim, nos anos oitenta, o tempo parecia suspenso em um eterno presente, onde o amor, a amizade e a esperança eram os verdadeiros protagonistas. E mesmo que as décadas tenham passado, essas memórias continuam a brilhar como estrelas na escuridão, lembrando-nos de que, independentemente das mudanças, o que realmente importa é o vínculo humano que nos une, transcende o tempo e perdura para sempre.
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